Três pessoas morreram e uma ficou ferida em um ataque com míssil ucraniano na Rússia
Uma cratera próxima a um complexo esportivo destruído pelo que as autoridades locais chamaram de um recente ataque com mísseis ucranianos durante o conflito ...

Uma cratera próxima a um complexo esportivo destruído pelo que as autoridades locais chamaram de um recente ataque com mísseis ucranianos durante o conflito Rússia-Ucrânia, no assentamento de Maslova Pristan, na região de Belgorod, Rússia Governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov/Divulgação via Reuters Três pessoas morreram e uma ficou ferida em um ataque com mísseis ucranianos na região russa de Belgorod, nesta quarta-feira (8). Segundo informações da Reuters, o governador Vyacheslav Gladkov relatou que o ataque foi realizado em um assentamento chamado Maslova Pristan, que fica perto da fronteira com a Ucrânia. O local é um centro esportivo e, segundo o governador, ficou parcialmente destruído. O prédio sofreu danos nas paredes e telhados. Um complexo esportivo destruído pelo que as autoridades locais chamaram de um recente ataque com mísseis ucranianos durante o conflito Rússia-Ucrânia, no assentamento de Maslova Pristan, na região de Belgorod, Rússia Governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov/Divulgação via Reuters Gladkov disse que os serviços de emergência estavam trabalhando no local e que os escombros e destroços estavam sendo removidos, pois há possibilidade de pessoas estarem presas sob os escombros. Ainda não houve nenhum comentário imediato da Ucrânia. Um prédio de apartamentos danificado pelo que as autoridades locais chamaram de um recente ataque com mísseis ucranianos durante o conflito Rússia-Ucrânia, no assentamento de Maslova Pristan, na região de Belgorod, Rússia Governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov/Divulgação via Reuters Um complexo esportivo destruído pelo que as autoridades locais chamaram de um recente ataque com mísseis ucranianos durante o conflito Rússia-Ucrânia, no assentamento de Maslova Pristan, na região de Belgorod, na Rússia Governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov/Divulgação via Reuters Rússia diz que Europa encoraja Ucrânia a continuar a guerra e nega plano para atacar Otan Na última quinta-feira (2), a Rússia acusou a Europa de estar impedindo um acordo de paz entre o país e a Ucrânia, e negou que esteja interessada em entrar em conflito com a Otan. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que os líderes europeus "estão criando histeria, dizendo que a guerra com a Rússia está próxima", mas que isso não está nos planos de Moscou. "Todos os países da Otan estão lutando contra a Rússia na Ucrânia. Eles estão fornecendo inteligência, armas e treinamento. Esse é um desafio sério para a Rússia, mas o exército russo é o mais capaz. Temos militares suficientes, não realizamos mobilização forçada como a Ucrânia. Os esforços ocidentais para infligir uma derrota estratégica à Rússia acabarão fracassando", declarou. No entanto, Putin também afirmou que está acompanhando de perto os movimentos de militarização feito pelos países europeus e que irá responder a qualquer provocação: "Se alguém quiser competir na esfera militar, a Rússia provará mais uma vez que respondemos rapidamente. A Rússia não deve ser provocada. A fraqueza é inaceitável". Questionado sobre a declaração dada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que a Rússia é um "tigre de papel", Putin ironizou: "Não sei se ele foi irônico, mas se a Rússia é um tigre de papel, então o que é a Otan?". Mais cedo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, já havia feito as mesmas acusações. Disse a jornalistas que, um mês e meio após o encontro no Alasca entre Putin e Trump, "o mundo não está mais perto da paz" porque os líderes europeus estão encorajando o governo ucraniano a abandonar as negociações para continuar a guerra. Apesar de apontar a "histeria" da Europa como o "principal fator" que atualmente atua como obstáculo para a paz, o representante de Moscou também falou sobre a possibilidade dos EUA fornecerem mísseis Tomahawk à Ucrânia para ataques no interior da Rússia. Afirmou que está ciente de que o país está considerando a medida e que, se ela se concretizar, exigirá uma resposta da Rússia: "Se isso acontecer, será uma nova rodada séria de tensão que exigirá uma resposta adequada do lado russo", lamentou, seguindo, no entanto, com um tom mais conciliador: "Mas, por outro lado, também permanece óbvio que não há pílula mágica, nenhuma arma mágica para o regime de Kiev, nenhuma arma pode mudar radicalmente o curso dos acontecimentos". A informação de que os EUA estão considerando o pedido da Ucrânia para obter mísseis Tomahawk de longo alcance foi confirmada no domingo (28) pelo vice-presidente americano, J.D. Vance. A solicitação teria sido feita pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e a compra seria feita por países europeus que os enviariam para a Ucrânia. Os mísseis Tomahawk têm um alcance de 2.500 km (1.550 milhas) e seriam um recurso poderoso no arsenal da Ucrânia, no combate aos bombardeios regulares de mísseis e drones russos. Sobre o fato dos EUA estarem fornecendo informações sobre alvos de infraestrutura energética de longo alcance na Rússia, Peskov minimizou: "Eles já fizeram isso". Europa planeja defesa de ameaças aéreas da Rússia Países da Otan acusam a Rússia Os governos de países da Europa que já registraram drones de origem desconhecida em seu espaço aéreo vêm acusando a Rússia de estar por trás do que chamam de um "ataque híbrido" de Moscou. Aeronaves do tipo foram registradas na Polônia, na Romênia e na Dinamarca e levantaram suspeitas de uma ofensiva coordenada. O último episódio ocorreu na noite de sexta-feira (26), quando drones de origem desconhecida foram avistados sobre a maior base militar da Dinamarca, dias depois de o país anunciar que adquiriria armas de precisão de longo alcance pela primeira vez, argumentando que a Rússia representaria uma ameaça "nos próximos anos". Depois disso, a Otan anunciou que vai fortalecer a segurança no mar Báltico.